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O que é Psicologia Ambiental?

  • Foto do escritor: Amandha Borges
    Amandha Borges
  • 6 de jul. de 2020
  • 2 min de leitura

Nas palavras de Melo (1991, pág. 09), “a psicologia ambiental surgiu inicialmente com o nome de “psicologia da arquitetura” (Architetural Psychology), nos fins dos anos 50 e começo dos anos 60”. Segundo Cledja Maria das Neves Bernardino (2017) como psicologia da arquitetura ela emergiu das necessidades dos arquitetos, que antes trabalhavam com clientes privados, compreenderem os requisitos e as premências dos futuros ocupantes de grandes obras para serem reconstruídas cidades, tendo, portanto a incumbência de propiciar um grande número de habitações para que os desabrigados da guerra pudessem ser acomodados. Para atender a esse propósito os arquitetos passaram a lidar com vários e diversificados perfis de clientes e estar atentos às diversificadas necessidades ao mesmo tempo. O arquiteto não é responsável, apenas, por projetar ambientes eficientes e funcionais, e sim ser fundamental ao confirmar as expectativas estéticas e psicológicas dos usuários em ambientes que ofereçam bem estar, que sejam confortáveis e convidativos ao captar os seus valores através de sua história pessoal dentro do contexto sociocultural de cada um.

De acordo com Cledja Maria das Neves Bernardino (2017) outra novidade foi a utilização pelos profissionais da arquitetura que exigiam compreensão dos mesmos no que se refere aos aspectos físicos do ambiente, dentre estes, a iluminação, conforto térmico, etc. O interesse pelo ambiente projetado personalizado para cada indivíduo em particular é recente. Cujo foco principal é a intervenção num espaço que leve mais harmonia e respeito aos desejos de cada usuário, em detrimento do que era usual na época: em que era imposto ao indivíduo se adaptar àquele cenário construído. Passou-se, então, a considerar e traduzir a história, cultura, carga emocional que cada um traz em projetos acolhedores onde cada ser se reconheça neles, são os projetos humanizados. Objetos decorativos num ambiente residencial são ótimos exemplos de elementos capazes de traduzir o perfil de cada indivíduo quando vêm carregados de histórias e símbolos: lembranças, sonhos, paixões. Podem, por exemplo, ser aqueles que o acompanham desde a infância ou adquiridos em viagens que reflitam sua essência. Quando detalhes assim são pensados, ou seja, ambientes carregados de memória afetiva de cada morador, as chances de felicidade e bem estar que tanto se busca, ganham outra dimensão. O ambiente de uma casa, por exemplo, transforma-se num verdadeiro lar dotado de valor e significado. Texto: Amandha Borges

(TCC - Casa de apoio Aquarela)


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